quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Sobre decepções, tristezas e "amizades" que se vão

Nós sabemos que nem tudo na vida será para sempre.
 No entanto por mais que saibamos, tentamos por inúmeras vezes acreditar na capacidade de eternizar certas coisas, e até pessoas que passam por nossa vida.
Vivi por sete anos em um ambiente em que verdadeiramente me sentia bem, com pessoas ( pelos menos era o que eu achava) que me amavam, respeitavam, me aceitavam e me acolhiam assim, do jeito que eu sou, que entendiam minhas fraquezas e me ajudavam com palavras doces, meigas e sábias que me ajudaram muito a amadurecer e a querer a cada dia ser uma pessoa melhor, e sei que apesar de ainda faltar muito pra ser o que desejo, hoje sou muito melhor que antes e é claro não posso ser injusta e deixar de reconhecer que estas pessoas muito contribuíram para meu crescimento. E talvez seja este o motivo que me fez escrever este "desabafo". 
Quando chegou a" hora da partida", para alçar novos voos, uma forte emoção pairava no ar e a sensação que eu sentia é de que eu era importante, que se concretizava o que diz o pequeno príncipe - Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas -
e assim, mesmo distante sempre tentei estar por perto. Porém, não sei por qual motivo se intencionalmente ou não, comecei a perceber
que o que passa passa e pronto. Mandava mensagens, publicava minha saudades em rede...mas a resposta não veio mais como que de repente. E quando no dia da amizade, celebração que tinha tanta importância neste lugar eu que fiz parte ninguém propositalmente ou não ( e isso nem importa mais, não agora, pois na época doeu) se manifestou de nenhuma forma, aí percebi que meu tempo naquele lugar realmente havia chegado ao fim, sinceramente? Esperei que me ligassem, me convidassem pra confraternizar, ação da qual sempre foi feita com outra pessoa também muito importante que se foi, é que eu achava que também era importante ( e se servir de consolo, isso agora não importa mais mesmo) e então eu também deixei de me importar, parei de ligar, mandar mensagens ou recados que sinceramente, saiam do fundo do meu coração, mas não posso obrigar ninguém a ser como sou.
E então as coisas foram acontecendo...e já não sentiam minha falta, ou se sentiram não mais se manifestaram. E eu também parei porque no fundo você sempre espera reciprocidade...
Hoje, com esta experiencia reafirmo que tenho colegas, mas "amigos" ainda estou a descobrir, ou quem sabe a procura....