segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Valeu a pena!!!!


Passou.
O sofrimento e angustia que atormentavam meu coração foram embora. E eu pude perceber que sou fraca sim, mas tenho uma força bem maior que imaginava. E que mudei sim, e confirmo, esta minha mudança só me trouxe felicidade.
Entendi que meu amor ao Nosso Senhor Jesus Cristo esse não mudou, aumentou. Compreendi que mesmo vendo de forma diferente algumas coisas, Jesus escolheu-me como sua serva e o ministério a mim confiado jamais será tirado ainda que seja desejo humano, porque o que Deus dá, ele não toma, ele é DEUS, nós humanos que agimos desta forma.
Em mim, e naqueles que amo ficou uma grande certeza.
"Não, não há mal que me possa vencer. Pois tudo posso naquele que me fortalece. Tudo posso em Jesus Cristo."

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Restauração

Segundo o dicionário a palavra restauração significa ato de restaurar; Conserto;reconstituição.
restaurar é restabelecer,retocar, consertar repor no primitivo estado, readquirir, reaver. É o Restabelecimento, recomposição. de algo que está em mau estado de conservação. ou ainda o retorno a uma situação ou estado anterior.

Pensei que era um processo rápido, mas vejo que não é, e parece ser doloroso...
Ultimamente essa tem sido a palavra que mais tenho ouvido, já chorei e me pergunto se eu realmente desejo "voltar ao que já vivi antes" .Sinceramente, existem coisas que já não preenchem minha vida e não me fazem falta alguma, portanto, dessas não tenho saudade nem desejo de voltar a ser como antes. É que no mundo que estamos vivendo as mudanças acontecem muito depressa e nós também estamos mudando constantemente, eu mudei.
Pra uns eu melhorei, pra outros não. O fato é que mudei sim, e estou feliz, me sinto mais gente, mais coerente com certas coisas, mais verdadeira, menos hipócrita. Mais corajosa pra umas coisas e mais medrosa pra outras.
Hoje estou tensa,e meio assustada. Pensei que seria mais forte, mas esta situação que devo viver por estes dias que era pra me deixar feliz, tem tirado a minha paz.
Eu nunca imaginei que poderia sentir isso, ter que estar na companhia de alguém, que só de pensar em estar com essa pessoa, já sinto mal estar. Não deveria ser assim.
Uns dizem : " Ignora" outros dizem; " Calma, vai passar". Mas eu sei que esta angustia só eu posso vencer e se eu conseguir, vou perceber que não sou tão fraca quanto pensava, mas por enquanto...não sei.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O Menestrel - William Shakespeare


Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se. E que companhia nem sempre significa segurança. Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la…
E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam…
Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa… por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo… mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.
Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão… e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens…
Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém…
Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.

Tempo de caminhada.


Fiquei feliz com a postagem da Patrícia, sobre a alegria que ela sentiu com a missão que tivemos no sábado passado lá em Apuarema.
E comecei a retomar algumas lembranças deste 16 ou 17 anos de caminhada ministerial.
Aprendi muito neste tempo.
Percebi que não sou tão tolerante como gostaria de ser, mas que apesar do meu gênio forte e comportamento impulsivo, às vezes consigo manter a calma e pedir aos outros...vamos esperar e orar!
Vi que não posso querer que os outros sejam tão responsáveis como eu sou, porque eu tenho excesso de responsabilidade e tudo meu tem que ser muito correto, mas eu sou eu e os outros não são obrigados a ser nem pensar como eu, até porque no fim das contas o compromisso firmado com Deus lá na Capela da Igreja foi individual. Cada um chegou Diante do sacrário e repetiu as frases de Nossa Senhora individualmente, então me desculpe se parecer egoísmo, mas cada um prestará conta do serviço prestado, seja ele bom ou mal.
Cresci, amadureci, melhorei em algumas áreas, piorei em outras, é que continuo sendo humana pô, ainda não tenho asas pra querer bancar uma de anjo.
Mas o que mais consegui perceber é de como é importante pra mim estar neste convívio,
sei que às vezes desaponto os meus irmãos, falando ou agindo de forma errada.
Mas sei também que aprendo muito com o jeito de ser, pensar e agir dos meus companheiros de missão.
Me entristeço com a forma como determinadas vezes agimos abandonando a Deus que continua fiel a nós, me consola saber que Ele continua a apostar em nós.
E repito o que a Paty disse:
O que é de Deus, está em Deus, volta pra Deus, ninguém e nada pode destruir. Somos teus Senhor Jesus!!!

Colher o que plantar II


Quando acreditamos que Deus está conosco, nos ama e quer nosso bem, nosso coração fica em paz.
Mas nossa humanidade sempre está a nos abrir questionamentos...
Hoje, parafraseando o Almir Sater posso afirmar que
" Ando devagar, porque já tive pressa e levo este sorriso porque já chorei demais.
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe, só levo a certeza de que muito pouco sei...ou nada sei.[...] Cada um de nós compõe a sua história e cada ser em si carrega o dom de ser capaz...de ser feliz!"
Não quero mais tentar entender porque as pessoas agem ou se comportam de determinada forma, se são fracas ou fortes, se são fiéis ou infiéis aquilo que dizem acreditar...
Porque como venho dizendo, nem eu mesma sei quem eu sou, e tentar me entender tem sido trabalhoso e doloroso. Entender os outros..Af! É com certeza um fardo que não consigo aguentar, até porque a tendinite de meus ombros não me permite mais carregar pesos. rsrsr.
Uma coisa eu tenho buscado aprender...Quero amar sem esperar em troca, assim o amor volta sem a ansiedade da espera.
Porque plantar e perceber que sua semente não brotou é muito ruim.
Preciso ver as condições do meu solo, agua, luz, calor, pra que a próxima semeadura produza bons frutos. Continuo distribuindo minha amizade, minha lealdade, meu amor...estas são sementes que me acompanham. Talvez, eu só não esteja conseguindo escolher o solo certo e por isso não estou conseguindo vê-las crescer...

Colher o que plantar


Existem frases que são ditas em nosso dia-a-dia que se tornam tão comuns, e as vezes nem paramos para refletir seus significados. Um antigo provérbio diz que nós colhemos o que plantamos, Sergio Reis em uma de suas músicas das quais não me lembro o título diz "Quem planta chuva, colhe tempestade". É que a tal Lei do retorno existe mesmo.
Todo o bem que fizermos aos outros volta pra nós, assim como todo mal...
Muitas vezes achamos que Deus está sendo injusto conosco por permitir que certas coisas ocorram em nossa vida e chegamos a questionar 'Se Deus é Deus ele pode nos livrar e porque então não o faz?' Não é fácil explicar, no entanto quando parei pra pensar nesta frase que diz que colhemos o que plantamos meu entendimento se tornou mais amplo.
Como posso querer que o outro seja fiel, leal, verdadeiro e sincero comigo se não o sou? Como posso querer ter amigos se eu não sei dar o devido valor à amizade?
Então,se colhemos o que plantamos, sejamos mais humildes, sinceros, e amigos e assim teremos o retorno...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

À alguém que estou aprendendo a amar...

Já li este trecho, só não me lembro a autoria que diz assim:
"As pessoas entram em nossa vida por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem."
Para mim esta frase resume o sentido de ser amigo e se fazer amigo de alguém. Ouvi hoje o seguinte comentário; O mais importante na amizade é a lealdade, quando se é leal ao outro então a amizade passa a ter significado.
Ouvir isto foi um alento ao meu coração. E o que me alegra é perceber que gratuitamente,Deus tem me dado a graça da sua companhia e sobretudo da sua atenção, porque quando preciso falar-te sempre paras o que estás a fazer para me escutar.
Suas palavras de pura sabedoria e extrema sensibilidade tem me feito crescer muito.
Só me resta agradecer a Deus, por ter colocado pessoas tão bacanas e legais em minha vida, porque a cada dia eu me convenço de que o que vale realmente é a amizade do grupo, e dentre estas pessoas, você está conseguindo meu respeito, admiração e gratidão, além de estar se tornando muito especial...

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Aprendendo a ser forte




"Depois de algum tempo,
você aprende a diferença, a sutil diferença
entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se,
e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos
e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida
e os olhos adiante com a graça de um adulto,
e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas hoje,
porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,
e o futuro tem o costume de cair em meio ao vôo.
Depois de um tempo,
você aprende que até o sol queima
se você ficar exposto por muito tempo.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma,
em vez de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar...
Que realmente é forte e que realmente tem valor..."

(William Shakespeare)

Ser forte

Ser forte, não é colecionar vitórias, mas não se sentir fracassado, ante o que pareça derrota.
A força verdadeira não se dimensiona pelo impacto demolidor dos punhos, mas pela ternura construtora das mãos que acariciam e dos dedos que confortam.
Ser forte, não é ter a arrogância de não chorar, mas ter a coragem de parar o próprio pranto a fim de consolar as lágrimas de quem mais está sofrendo.
Ser forte, não é caminhar impávido com a coroa de louros à fronte, mas é cair coroado de espinhos e fazer tudo para levantar-se e para ajudar a que o irmão se levante.
Ser forte, não é não perceber a escuridão que ficou atrás da última lâmpada que se apagou quando se teve de sair do sonho, mas é a bravura de acender nova chama,de ligar de novo a luz, de abrir a janela da alma para sentir outra vez a claridade da manhã.
Ser forte, não é ser insensível, mas sentir, compreender aquilo que não tem palavras para completamente traduzir e interpretar.
Muitas vezes se exige mais força para proteger a pétala do que para derrubar a árvore imensa.
Bendita seja a força do ombro amigo que ampara a cabeça cansada, dos braços que se enlaçam para enfrentar a fúria dos acontecimentos e o uivar do furacão, do coração que reanima no momento difícil, do pensamento que não se entrega, da alma que não para de lutar.
Ser forte é oferecer a própria fraqueza para somar-se a fraqueza de quem se feriu e, juntas,as duas debilidades se farão uma verdadeira e brava força que nada e ninguém conseguirá dobrar.
Ser forte, é mesmo quando com medo, procurar transmitir coragem; é,mesmo na dúvida, transmitir a verdadeira fé; é fechar a porta ao pesadelo e abrir o ser por inteiro ao sonho maior que se chama esperança.
Ser forte, é às vezes, sair catando os pedaços do corpo pisado e da alma marcada, e juntá-los todos, com bravura e carinho, para ficar de novo de pé, com o rosto molhado pela chuva que cai e beijado pelo vento suave que passa.

Ser forte

é ser gente

e ser gente

é ser forte…

RHÁMAR I’HÚMISTAN

Fonte: http://www.centenaro.org/fabio/ser-forte

Coragem


Segundo o dicionário, coragem é habilidade de confrontar o medo, a dor, o perigo, a incerteza ou a intimidação.
Partindo então deste conceito, coragem é algo que me falta, e muita gente não sabe...
Tem muitas pessoas que me vêem como uma pessoa corajosa, que diz o que pensa, que fala no impulso. Bruta eu sou, mas corajosa, é só uma capa que uso pra esconder a minha real identidade.
Não sei confrontar o medo, lidar com o perigo e incerteza é algo que me incomoda profundamente.
Hoje sei que sou mais medrosa e sensível até do que eu mesmo podia imaginar. Tenho tentado me conhecer, me compreender e este conhecimento tem sido doloroso, é bem mais fácil você ser um personagem do que ser ator. Representar é melhor que viver a vida real, dói menos, sofremos menos também.
Queria ter coragem, ser como o pequeno Davi, que com apenas cinco pedrinhas enfrentou o gigante.
Acho que "Os golias" de minha vida, não podem ser derrubados com apenas cinco pedrinhas...
O pior é que boa parte destes gigantes, encontram-se dentro do meu eu, será que devo jogar pedra em mim mesma? Ah! Sei lá, só sei que queria ter coragem...

terça-feira, 2 de novembro de 2010

LIDANDO COM A MORTE

Ao pensar na morte, seja a simples idéia da própria morte ou a expectativa mais do que certa de morrer um dia, seja a idéia estimulada pela morte de um ente querido ou mesmo de alguém desconhecido, o ser humano maduro normalmente é tomado por sentimentos e reflexões.

As pessoas que se regozijam em dizer que não pensam na morte, normalmente têm uma relação mais sofrível ainda com esse assunto, tão sofrível que nem se permitem pensar a respeito.

Esses pensamentos, ou melhor, os sentimentos determinados por esses pensamentos variam muito entre as diferentes pessoas, também variam muito entre diferentes momentos de uma mesma pessoa. Podem ser sentimentos confusos e dolorosos, serenos e plácidos, raivosos e rancorosos, racionais e lógicos, e assim por diante.

Enfim, são sentimentos das mais variadas tonalidades.
Isso tudo pode significar que a morte, em si, pode representar algo totalmente diferente entre as diferentes pessoas, e totalmente diferente em diferentes épocas da vida de uma mesma pessoa.

Extraído de http://gballone.sites.uol.com.br/voce/morte1.html

Bom humor é fundamental


por Livia Torres.
Você já parou pra pensar do que o bom humor é capaz? Além de fazer bem pra pele, pro espírito, faz bem também pra saúde. Só para se ter uma idéia, com um riso, o hormônio do estresse, que é produzido pelas glândulas suprarenais, são reduzidos; as lágrimas passam a ter mais imunoglobulinas, um anticorpo de defesa contra algumas infecções oculares; se reduz a tensão muscular, além de se ativar a produção de endorfinas.
Se você é daqueles em que o bom humor passa longe, ao acordar, pense em tudo de bom que há na sua vida: nos amigos que possui, na sua família, no seu emprego. Pense que você é um privilegiado em poder ver, sentir, falar, ouvir. Pense que a vida é uma benção, e que os problemas são muito pequenos se pensarmos em tudo que a vida nos proporciona de bom e na alegria que é estar vivo. Leve a vida leve e, assim, não haverá mau humor que resista. Pra ajudar no seu cultivo do bom humor, vão aí umas dicas: durma bem, pratique uma atividade física e tenha uma alimentação rica em nutrientes e fibras!

Parei de procurar


Como já havia dito antes: Parei de procurar entender as pessoas, sua forma de ser, agir, pensar e externar o que pensam. Parei mesmo, porque não dou conta nem de entender a mim mesma, que dirás os outros...
Uma coisa sei, cada um é dono de si e prestará conta do bem ou mal que houver feito a si ou ao outro. Não estou sendo egoísta, nem considero individualismo.
É que as vezes cansa.
Ter pessoas que um dia estão com o sorriso aberto de um canto a outro da boca e no outro dia com a cara amarrada e não saber distinguir que nem sempre você é responsável por aquela dor ou tristeza, que oscilam exageradamente em seu comportamento e por mais que você tente compreender não consegue.
Saber que você sempre doou-se mas por não conseguir completar os 100%, só fazendo 99,9. é como se nada, 0% você tivesse realizado, também cansa.
Não estou dizendo que ninguém deve ficar bajulando ou agradecendo, mas fala a verdade um pouco de reconhecimento nunca fez mal a ninguém. Perceber quando o outro não foi responsável por sua dor e por isto, discernir e não jogar a culpa nele, também não é nada mal. Mas como nossa vã humanidade ainda não nos permite agir de forma diferente... Parei de procurar entender.

sábado, 30 de outubro de 2010

Vive o Dia de Hoje!

Não penses para amanhã. Não lembres o que foi de ontem. A memória teve o seu tempo quando foi tempo de alguma coisa durar. Mas tudo hoje é tão efémero. Mesmo o que se pensa para amanhã é para já ter sido, que é o que desejamos que seja logo que for. É o tempo de Deus que não tem futuro nem passado. Foi o que dele nós escolhemos no sonho do nosso absoluto. Não penses para amanhã na urgência de seres agora. Mesmo logo à tarde é muito tarde. Tudo o que és em ti para seres, vê se o és neste instante. Porque antes e depois tudo é morte e insensatez. Não esperes, sê agora. Lê os jornais. O futuro é o embrulho que fizeres com eles ou o papel urgente da retrete quando não houver outro.
Vergílio Ferreira, in "Escrever"

NÃO BASTA EXISTIR, É PRECISO VIVER


Não basta existir, é preciso viver. E viver é muito mais que existir.

Viver implica aprender e, para ser aprendiz, é preciso humildade para reconhecer a própria ignorância.

Viver implica educar-se para o amor, e, amando e amado, experimentar a angústia de saber-se iluminado sem sentir-se luz, vivenciando as dores e as venturas de sentir-se completo sem poder ser pleno.

Viver implica movimento. E não há movimento sem esforço e atrito.
A vida é dinâmica, jamais se estanca. Vibra serena e sem pressa, embora nunca pare para esperar quem ignore seu ritmo.

Para existir, basta estar. Para viver, é preciso ser, por inteiro. E para viver, ainda que existindo, é preciso ser estar e estar, num ser único.

Viver implica acreditar-se imortal e eterno, mesmo sabendo que nada é permanente.

Viver implica progredir, ir adiante, avançar.

Viver é existir de todas as formas e em todas as dimensões, amando cada uma delas.

Para viver, não basta ver, ouvir, pensar e falar, pois estas são manifestações da existência. Para viver, é preciso sentir, mergulhar em si mesmo e sair, novamente, para observar-se sem paixão.

Viver implica iluminar-se e, sob a luz da própria consciência, apontar os próprios defeitos e limites.

Viver implica assumir a responsabilidade pelos próprios atos, transformando-os todos em gestos de amor e compaixão.

Viver implica conhecer-se, profundamente, e, ciente de si, deixar de enganar-se, trabalhando para mudar aquilo que não está bem.

Viver implica reconhecer, no universo, o próprio lar; nas humanidades cósmicas, a própria família; na criação infinita, o próprio berço; e na natureza a própria saúde e o único sustento.

Não há vida sem troca, não há troca sem perdas, não há perdas sem ganhos, não há ganhos sem lutas, não há lutas sem dor, não dor sem razão; e não razão fora da vida.

Viver é muito mais que existir, mas ninguém aprende a viver plenamente sem existir, muitas vezes, de muitas maneiras.

Viver é transcender o que se pensa saber da vida, para assimilar-lhe a verdadeira sabedoria.

Viver implica arriscar-se. E o maior risco é errar.

Mas viver também implica estar certo. E a maior certeza é a de que, a cada erro, mais se pode aprender.

Para existir basta ter sangue nas veias e ar nos pulmões. Para viver, no entanto, é preciso sangrar e sufocar-se de tanto amor.

Na existência, há apenas meias verdades e grandes mentiras, enquanto a vida no conduz ao coração da única verdade absoluta.

Viver é manifestar-se sem tempo ou espaço; é ser fogo ardendo sempre, sem se queimar; é verbo que não se conjuga, apenas se pratica; é palavra que não se define, apenas se diz; é conceito que não se explica, apenas se vive.

Viver é estar no todo, sendo tudo, sem nunca esgotar-se.

Quem vive, canta por dentro, a despeito do silêncio exterior. Quem vive, existe em todos os lugares, sem pertencer a nenhum. Quem vive, busca, em si mesmo, o que deseja para o seu caminho e, quando encontra, volta a buscar.

Quem vive, não vê morte, apenas transformação; não morre, transmuta-se para a vida; não nasce, apenas passa pela morte para viver.

Viver é ir mais, mudar sempre, virar-se e revirar-se, buscar o próprio avesso, sem saber onde fica o direito.

Viver é enxergar a luz, mesmo nas sombras, e criar luz nas próprias trevas.

Viver é expandir a própria existência para além dos limites imaginados.

Viver é doar-se, sem pedir; é ceder, sem resistir; é entregar-se, sem recear.

Quem vive, renasce um novo ser todos os dias.

Quem vive, tem a própria existência traçada a lápis e recria o próprio destino, minuto a minuto, com a borracha da sabedoria e do perdão.

Quem vive, não sabe o caminho ou quando chegará, para sabe para onde está indo.

Quem vive, continua na morte e recria-se ao nascer, sabendo que é preciso morrer para nascer e é preciso existir para morrer.

Viver é ter na própria consciência uma única história, representada por milhares de faces, nomes, episódios de milhares de existências.

Para viver, não basta existir, pois existir é pouco para um ser que nasceu das mãos de Deus


- Maísa Intelisano –

Razões


Às vezes perdemos horas, dias até, tentando entender as razões por qual as pessoas são e agem de determinada maneira. Hoje percebo que tentar compreender é mero tempo perdido, que não se recupera jamais, pois o tempo quando passa, passou.
Mas ainda tendo certeza de tempo perdido, ainda assim, você sem perceber às vezes se pega pensando...
Tenho aprendido muito, algumas certezas já fazem parte do meu amadurecimento. Não sei mais se quero entender as pessoas, ou se prefiro aceitá-las ou ignorá-las.
O fato é que chega um momento em sua vida em que parece nem ter sentido essa tempestade de emoções afloradas.
Eu por enquanto estou me preocupando mais comigo, com meus sentimentos e buscando me entender por que hoje pra mim o que eu quero é SER FELIZ!!!!!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Aprender...


Nossa vida é um constante aprendizado, aliás, viver é um eterno aprendizado.
Todos os dias aprendemos coisas novas...esta semana aprendi que bugio é o nome de uma espécie de primata( macaco) em risco de extinção.
aprendi com Clara que cat é gato em inglês e que cachorro? ééé dog! kkkk
Estou aprendendo a dar mais valor aquilo que realmente importa, ter saúde pra trabalhar, criar minha filha, fazer meu amado esposo feliz...
E Esperar menos dos outros, ou quem sabe, até, nem esperar nada. Esse é o meu maior desafio!
Fazer o bem sem olhar a quem.
Ah! estou aprendendo também a falar a verdade, a dizer não quando não quero ou não posso fazer algo, pois não sou obrigada a fazer e não necessito de inventar desculpas ou mentiras...
Estou aprendendo que, se me olho no espelho e estou bem comigo mesmo, a opinião dos outros não me é mais tão relevante quanto antes.
Aprendendo a cuidar melhor de mim... porque estou aprendendo que a felicidade não vem até você, ela já está por perto sempre, você que vai até ela e é por opção.
Eu estou optando por ela, mais uma vez, hoje, quero ser feliz!

terça-feira, 28 de setembro de 2010



Hoje senti saudades...
De pessoas queridas que estão distantes fisicamente, no entanto presentes no coração.
De momentos bons vividos que não voltam jamais e que fizeram toda diferença na vida vivida.
De fases da vida que como o nome diz " Passado" não voltam atrás, o que é infelizmente uma pena.
Da coragem, do destemor que hoje já nem estão mais presentes...
Da época da gestação de minha princesa, que já completa 2 anos e 6 meses...o tempo voa!
Do sorriso sincero, da amizade vista nos olhos, do prazer em compartilhar a vida do outro...
Saudade do que é bom!!!

Saudade


Saudade é uma das palavras mais presentes na poesia de amor da língua portuguesa e também na música popular, "saudade", só conhecida em galego-português, descreve a mistura dos sentimentos de perda, distância e amor. A palavra vem do latim "solitas, solitatis" (solidão), na forma arcaica de "soedade, soidade e suidade" e sob influência de "saúde" e "saudar".
Diz a lenda que foi cunhada na época dos Descobrimentos e no Brasil colônia esteve muito presente para definir a solidão dos portugueses numa terra estranha, longe de entes queridos. Define, pois, a melancolia causada pela lembrança; a mágoa que se sente pela ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas, estados ou ações. Provém do latim "solitáte", solidão.
Uma visão mais especifista aponta que o termo saudade advém de solitude e saudar, onde quem sofre é o que fica à esperar o retorno de quem partiu, e não o indivíduo que se foi, o qual nutriria nostalgia. A gênese do vocábulo está directamente ligada à tradição marítima lusitana.
A origem etimológica das formas atuais "solidão", mais corrente e "solitude", forma poética, é o latim "solitudine" declinação de "solitudo, solitudinis", qualidade de "solus". Já os vocábulos "saúde, saudar, saudação, salutar, saludar" proveem da família "salute, salutatione, salutare", por vezes, dependendo do contexto, sinônimos de "salvar, salva, salvação" oriundos de "salvare, salvatione". O que houve na formação do termo "saudade" foi uma interfluência entre a força do estado de estar só, sentir-se solitário, oriundo de "solitarius" que por sua vez advem de "solitas, solitatis", possuidora da forma declinada "solitate" e suas variações luso-arcaicas como suidade e a associação com o ato de receber e acalentar este sentimento, traduzidas com os termos oriundos de "salute e salutare", que na transição do latim para o português sofrem o fenômeno chamado síncope, onde perde-se a letra interna l, simplesmente abandonada enquanto o t não desaparece, mas passa a ser sonorizado como um d. E no caso das formas verbais existe a apócope do e final. O termo saudade acabou por gerar derivados como a qualidade "saudosismo" e seu adjetivo "saudosista", apegado à ideias, usos, costumes passados, ou até mesmo aos princípios de um regime decaído, e o termo adjetivo de forte carga semântica emocional "saudoso", que é aquele que produz saudades, podendo ser utilizado para entes falecidos ou até mesmo substantivos abstratos como em "os saudosos tempos da mocidade", ou ainda, não referente ao produtor, mas aquele que as sente, que dá mostras de saudades.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O tempo não pára!
Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo...

Mário Quintana

Coisas boas para refletir

Primavera

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

HOJE


Havia resolvido não mais me deixar abater pelas intempéries da vida e viver a cada dia buscando ser feliz. Hoje não deu.
Quer saber? Fiquei triste por não ter a coragem de questionar, falar as claras, tirar as dúvidas que estão guardadas em meu coração sobre o que você tem pensado sobre mim.
E se senti esta tristeza é porque de alguma forma você ainda é importante pra mim, sinto sua falta, mas não consegui encontrar a coragem necessária pra desfazer ou refazer este pesadelo que incomoda meus sentimentos, minhas emoções.
Por que você mudou tanto comigo? Sei que também mudei, mas mudei por senti que não tinha mais importância pra você, que você já não precisava mais de mim como eu precisava de você, e como ainda preciso.
Porque você falou e deixou que outras pessoas falassem palavras que magoariam meu coração, por que você me excluiu de sua vida, não me deixou compartilhar suas angustias? Por que você me fez chorar?
Porque você deixou que eu me sentisse uma pessoa que não tinha mais importância pra você. Eu reconheço o que fizestes por mim, e tu, reconheces o que não me deste permissão para fazer por ti?

E daí?


Sabe o que pude perceber hoje?
Sofrimento alheio pode ser muito semelhante ao seu sentimento.
Hoje li um texto que fala sobre a decepção com os amigos, não fui eu quem o fiz, mas conseguiu descrever direitinho o que sentia.
O maior problema é que eu achei que este texto foi escrito pra mim...
E quero dizer que também me sinto traída, descartada e sem valor.
Parece também que tudo o que já fiz, foi por água abaixo.
Eu também compartilhei dores, sofri com as tristezas, procurei saber notícias...e também não ouve quem conseguisse enxergar.
E eu me pergunto, e daí, o que eu posso fazer pra mudar esta situação?
Neste momento, estou sem resposta...

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A cada dia...


A cada dia que vivemos, adquirimos novas experiências, sentimentos diferentes, emoções...
Sorrimos com a pureza de nossas crianças, choramos ao saber que um pequeno e indefeso bebê está com problema de saúde e nossa fragilidade humana nos impede de fazer algo, a não ser pedir ajuda ao PAI DO CÉU.
A cada dia... é um novo dia, a ele basta o seu cuidado, porque por mais que tentemos nunca saberemos o que nos reserva o amanhã.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Felicidade...


Andar a procura do significado da felicidade ao meu ver, é anseio de todo ser humano.
Afinal, nosso maior desejo é " Ser feliz". E por mais difícil que pareça, a felicidade está nas coisas mais simples e mais inusitadas...Rever os amigos e saber que eles confiam em nós a ponto de partilhar seus conflitos é motivo de felicidade, porque mostra que mesmo distantes, não perdemos nosso valor.
Poder sentir o apreço de outra pessoa mesmo em circunstâncias indesejadas, em situações de sofrimento, ainda assim, nos faz sentir que a felicidade se faz, por opção, presente na simplicidade, na cumplicidade, na solidariedade. Por isso neste dia de HOJE, estou feliz.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Eu sou Importante


A professora resolveu desenvolver um trabalho com a classe para ver que tipo de impacto o reconhecimento teria sobre a comunidade.
Deu a cada aluno mais três laços e os instruiu para que saíssem e disseminassem a cerimônia de reconhecimento.
Em seguida eles deveriam acompanhar os resultados.
Observar quem homenagearia quem, e relatar à classe dentro de uma semana.
Um dos alunos foi até um executivo Júnior de uma empresa próxima e o condecorou por ajudá-lo no planejamento de sua carreira.
Então, deu-lhe dois outros laços e disse:
- Estamos fazendo um trabalho para a escola sobre reconhecimento. Gostaríamos que você procurasse alguém para homenagear, que o presenteasse com um laço azul, e que lhe desse outro laço para homenagear outra pessoa, disseminando esta cerimônia de reconhecimento.
Em seguida, por favor, procure-me novamente e conte-me o que aconteceu.
Mais tarde naquele dia, o executivo Júnior procurou seu chefe, que, era tido até então como um cara rabugento.
Pediu ao chefe que sentasse e disse-lhe que o admirava profundamente pôr ser um gênio criativo.
O chefe pareceu muito surpreso.
O rapaz, perguntou-lhe se aceitaria o laço azul como presente e se permitia que ele o colocasse.
Seu chefe surpreso disse que sim.
O executivo Júnior pegou o laço de fita azul e colocou-o no paletó do chefe bem em cima do coração.
Ao dar ao chefe o último laço disse:
-O senhor me faz um favor. Receberia este outro laço e o passaria adiante homenageando outra pessoa, o garoto que me deu o laço está fazendo um trabalho para a escola e quer que esta cerimonia de reconhecimento prossiga, para descobrir como ela influencía as pessoas.
Naquela noite, ao chegar em casa, o chefe procurou seu filho de quatorze anos e pediu que se sentasse e disse:
-Hoje me aconteceu uma coisa incrível. Estava em meu escritório e um dos executivos Juniores entrou, disse que me admirava e me deu este laço azul por me considerar um gênio criativo. Então, ele prendeu este laço que diz "Eu sou importante" no meu paletó, bem sobre meu coração...
Deu-me um outro laço e pediu-me que homenageasse uma outra pessoa. Esta noite, voltando para casa, comecei a pensar a quem homenagearia com este laço e pensei em você. Quero homenagear você. Meus dias são muitos tumultuados e, quando chego em casa, não lhe dou muita atenção.
Algumas vezes grito com você por não tirar boas notas na escola e por seu quarto estar uma bagunça, mas de qualquer forma, esta noite eu gostaria apenas de me sentar aqui e dizer-lhe que você é muito importante para mim.
Além de sua mãe, você é a pessoa mais importante em minha vida.
Você é um grande filho e eu amo você.
O sobressaltado garoto começou a soluçar, e não conseguia parar de chorar.
Todo o seu corpo tremia.
Ele olhou para o pai e disse através de lágrimas:
-Papai, eu planejava cometer o suicídio amanhã, porque achava que você não me amava.
Agora não preciso mais.

TRÊS DIAS PARA VER


Por Helen Keller

O que você olharia se tivesse apenas três dias de visão? Helen Keller, cega e surda desde bebê, dá a sua resposta neste belo ensaio, publicado na Seleções Reader’s Digest, há setenta anos.

Várias vezes, pensei que seria uma bênção se todo ser humano, de repente, ficasse cego e surdo por alguns dias no princípio da vida adulta. As trevas o fariam apreciar mais a visão, e o silêncio lhe ensinaria as alegrias do som.

De vez em quando, testo meus amigos que enxergam para descobrir o que eles vêem. Há pouco tempo, perguntei a uma amiga que voltava de um longo passeio pelo bosque o que ela observara. “Nada de especial” foi a resposta.

Como é possível, pensei, caminhar durante uma hora pelos bosques e não ver nada digno de nota? Eu, que não posso ver, apenas pelo tato, encontro centenas de objetos que me interessam. Sinto a delicada simetria de uma folha. Passo as mãos pela casca lisa de uma pétala ou pelo tronco áspero de um pinheiro. Na primavera, toco os galhos das árvores na esperança de encontrar um botão, o primeiro sinal da natureza despertando após o sono do inverno. Por vezes, quando tenho muita sorte, pouso suavemente a mão numa arvorezinha e sinto o palpitar feliz de um pássaro cantando.

Às vezes, meu coração anseia por ver tudo isso. Se consigo ter tanto prazer com um simples toque, quanta beleza poderia ser revelada pela visão! E imaginei o que mais gostaria de ver se pudesse enxergar, digamos, por apenas três dias.

Eu dividiria esse período em três partes. No primeiro dia, gostaria de ver as pessoas cujas bondade e companhia fizeram minha vida valer a pena. Não sei o que é olhar dentro do coração de um amigo pelas “janelas da alma”, os olhos. Só consigo “ver” as linhas de um rosto por meio das pontas dos dedos. Posso perceber o riso, a tristeza e muitas outras emoções. Conheço meus amigos pelo que toco em seus rostos.

Como deve ser mais fácil e muito mais satisfatório para você, que pode ver, perceber, num instante, as qualidades essenciais de outra pessoa ao observar as sutilezas de sua expressão, o tremor de um músculo, a agitação das mãos. Mas será que já lhe ocorreu usar a visão para perscrutar a natureza íntima de um amigo? Será que a maioria de vocês que enxergam não se limita a ver por alto as feições externas de uma fisionomia e se dar por satisfeita? Por exemplo, você seria capaz de descrever com precisão o rosto de cinco bons amigos? Como experiência, perguntei a alguns maridos qual a exata cor dos olhos de suas mulheres, e muitos deles confessaram, encabulados, que não sabiam.

Ah, tudo o que eu veria se tivesse o dom da visão por apenas três dias!

O primeiro dia seria muito ocupado. Eu reuniria todos os meus amigos queridos e olharia seus rostos por muito tempo, imprimindo em minha mente as provas exteriores da beleza que existe dentro deles. Também fixaria os olhos no rosto de um bebê, para poder ter a visão da beleza ansiosa e inocente que precede a consciência individual dos conflitos que a vida apresenta. Gostaria de ver os livros que já foram lidos para mim e que me revelaram os meandros mais profundos da vida humana. E gostaria de olhar nos olhos fiéis e confiantes de meus cães, o pequeno scottish terrier e o vigoroso dinamarquês.

À tarde, daria um longo passeio pela floresta, intoxicando meus olhos com belezas da natureza. E rezaria pela glória de um pôr-do-sol colorido. Creio que, nessa noite, não conseguiria dormir.

No dia seguinte, eu me levantaria ao amanhecer para assistir ao empolgante milagre da noite se transformando em dia. Contemplaria, assombrada, o magnífico panorama de luz com que o Sol desperta a Terra adormecida. Esse dia, eu dedicaria a uma breve visão do mundo, passado e presente. Como gostaria de ver o desfile do progresso do homem, visitaria os museus. Ali, meus olhos veriam a história condensada da Terra — os animais e as raças dos homens em seu ambiente natural; gigantescas carcaças de dinossauros e mastodontes que vagavam pelo planeta antes da chegada do homem, que, com sua baixa estatura e seu cérebro poderoso, dominaria o reino animal.

Minha parada seguinte seria o Museu de Artes. Conheço bem, pelas minhas mãos, os deuses e as deusas esculpidos da antiga terra do Nilo. Já senti, pelo tato, as cópias dos frisos do Paternon e a beleza rítmica do ataque dos guerreiros atenienses. As feições nodosas e barbadas de Homero me são caras, pois também ele conheceu a cegueira.

Assim, nesse meu segundo dia, tentaria sondar a alma do homem por meio de sua arte. Veria, então, o que conheci pelo tato. Mais maravilhoso ainda, todo o magnífico mundo da pintura me seria apresentado. Mas eu poderia ter apenas uma impressão superficial. Dizem os pintores que, para se apreciar a arte, real e profundamente, é preciso educar o olhar. É preciso, pela experiência, avaliar o mérito das linhas, da composição, da forma e da cor. Se eu tivesse a visão, ficaria muito feliz por me entregar a um estudo tão fascinante.

A noite do meu segundo dia seria passada no teatro ou no cinema. Como gostaria de ver a figura fascinante de Hamlet ou o tempestuoso Falstaff no colorido cenário elisabetano! Não posso desfrutar da beleza do movimento rítmico, senão numa esfera restrita ao toque de minhas mãos. Só posso imaginar vagamente a graça de uma bailarina, como Pavlova, embora conheça algo do prazer do ritmo, pois, muitas vezes, sinto o compasso da música vibrando através do piso. Imagino que o movimento cadenciado seja um dos espetáculos mais agradáveis do mundo. Entendi algo sobre isso, deslizando os dedos pelas linhas de um mármore esculpido; se essa graça estática pode ser tão encantadora, deve ser mesmo muito mais forte a emoção de ver a graça em movimento.

Na manhã seguinte, ávida por conhecer novos deleites, novas revelações de beleza, mais uma vez receberia a aurora. Hoje, o terceiro dia, passarei no mundo do trabalho, nos ambientes dos homens que tratam do negócio da vida. A cidade é o meu destino. Primeiro, paro numa esquina movimentada, apenas olhando para as pessoas, tentando, por sua aparência, entender algo sobre seu dia-a-dia. Vejo sorrisos e fico feliz. Vejo uma séria determinação e me orgulho. Vejo o sofrimento e me compadeço.

Caminhando pela 5ª Avenida, em Nova York, deixo meu olhar vagar, sem se fixar em nenhum objeto em especial, vendo apenas um caleidoscópio fervilhando de cores. Tenho certeza de que o colorido dos vestidos das mulheres movendo-se na multidão deve ser uma cena espetacular, da qual eu nunca me cansaria. Mas, talvez, se pudesse enxergar, eu seria como a maioria das mulheres — interessadas demais na moda para dar atenção ao esplendor das cores em meio à massa.

Da 5ª Avenida, dou um giro pela cidade — vou aos bairros pobres, às fábricas, aos parques onde as crianças brincam. Viajo pelo mundo, visitando os bairros estrangeiros. E meus olhos estão sempre bem abertos, tanto para as cenas de felicidade quanto para as de tristeza, de modo que eu possa descobrir como as pessoas vivem e trabalham e compreendê-las melhor.

Meu terceiro dia de visão está chegando ao fim. Talvez, haja muitas atividades a que devesse dedicar as poucas horas restantes, mas acho que, na noite desse último dia, vou voltar depressa a um teatro e ver uma peça cômica, para poder apreciar as implicações da comédia no espírito humano.

À meia-noite, uma escuridão permanente outra vez se cerraria sobre mim. Claro, nesses três curtos dias, eu não teria visto tudo o que queria ver. Só quando as trevas descessem de novo é que me daria conta do quanto eu deixei de apreciar.

Talvez, este resumo não se adapte ao programa que você faria se soubesse que estava prestes a perder a visão. Mas sei que, se encarasse esse destino, usaria seus olhos como nunca usara antes. Tudo quanto visse lhe pareceria novo. Seus olhos tocariam e abraçariam cada objeto que surgisse em seu campo visual. Então, finalmente, você veria de verdade, e um novo mundo de beleza se abriria para você.

Eu, que sou cega, posso dar uma sugestão àqueles que vêem: usem seus olhos como se amanhã fossem perder a visão. E o mesmo se aplica aos outros sentidos. Ouçam a música das vozes, o canto dos pássaros, os possantes acordes de uma orquestra, como se amanhã fossem ficar surdos. Toquem cada objeto como se amanhã perdessem o tato. Sintam o perfume das flores, saboreiem cada bocado, como se amanhã não mais sentissem aromas nem gostos. Usem ao máximo todos os sentidos; gozem de todas as facetas do prazer e da beleza que o mundo lhes revela pelos vários meios de contato fornecidos pela natureza. Mas, de todos os sentidos, estou certa de que a visão deve ser o mais delicioso.

continuando...


— Mas nós somos burros, pamonhas!
— Nós não conseguimos aprender!
— Foi fácil para os heróis da história a busca do tesouro?
— Não, foi muito difícil!
— E eles desistiram?
— Não! Eles continuaram procurando.
— E conseguiram, não foi? Pois nós — vocês e eu — vamos conseguir também! Eu garanto a vocês.
— Nós vamos conseguir!
E começou a batalha: Dona Lúcia foi estudar, foi fazer cursos, foi pesquisar... e descobriu uma verdade maravilhosa: seus alunos não eram pamonhas, eles eram apenas lentos! Aprendiam mais devagar, cada um no seu próprio ritmo! E ela lhes contou o que havia descoberto:
— Tudo na natureza tem seu ritmo, isto é, sua maneira de ser... Existem as águias, que voam alto e longe, acima das montanhas... E os caracóis, devagar, na sua vidinha... Quem é mais importante? Pergunte a Deus... e ele vai responder que, para ele, os dois são iguais, recebem o mesmo amor. Têm papéis diferentes na vida, só isso. Existem as árvores enormes, que vivem centenas de anos... e a grama, pequena e macia. As duas tão lindas! Existe um sol iluminando tantos planetas... e o vagalume pequenino, iluminando um pedacinho de mato. Existem os elefantes e os ratos, as onças e as formigas, as jibóias e as minhocas... Todos no seu ritmo, no seu papel diante da vida! Por isso, a partir de hoje, nesta sala, ninguém vai se comparar com alunos das outras classes, nem das outras escolas. Cada um vai se comparar consigo mesmo... Cada dia, cada um vai perguntar:
— Eu melhorei? Em quê? Estou hoje melhor do que ontem?
Isso é que vai ser importante! Se levar mais tempo, não tem importância. Cada um faz seu tempo. Combinado?
E assim foi. Levou muito tempo. Mas todos aprenderam. Uns mais depressa. Lilito, é claro, foi o último. Mas todos aprenderam. E nunca esqueceram Dona Lúcia.
Os anos se passaram... Lilito foi aprendendo... crescendo... E, quando ficou adulto, sabem que profissão escolheu? Lilito foi ser pesquisador... Ele foi estudar mais sobre educação e sobre o ritmo de cada um. Porque, no relógio da vida, a gente é que faz o tempo.

Lilito, um amor de caracol


Lilito era um caracol, daqueles que moram nos jardins e que são chamados de caramujos. Era um caracol muito bonito. Dava até para rimar... Lilito... bonito. Bonito ele era, mas tinha um problema: talvez por causa do peso da casa nas costas, Lilito fazia tudo devagar... bem devagarinho... Andava devagar... Pensava devagar... Dormia devagar... Vivia devagar. Bem devagarinho...
Ele não sabia pular como grilo, nem voar rápido como a Joaninha. Na hora de brincar de esconde-esconde, até ele contar até dez, todos os bichinhos já estavam cansados de esperar. Demorava demais. Mas o pior mesmo era na escola. Como a sua casa ia junto com ele para todos os lugares, Lilito só não chegava atrasado porque morava bem pertinho, no jardim da escola. Mas o resto...
A professora era Dona Aranha, muito inteligente. Tinha curso de especialização de Teias, feito nos Estados Unidos, e mestrado em Armadilhas, na Europa. Além disso, era ótima em Matemática e Português. Uma boa professora. Mas, enquanto os colegas já estavam na multiplicação, Lilito começava a entender a adição... Seus colegas já liam e escreviam, Lilito ainda nem sabia a diferença entre “b” e “d”! Escrevia dola , quando era bola , e bebo quando era dedo !
Dona Aranha não podia mais esperar, pois atrasaria a turma. Lilito foi ficando para trás... para trás... Demorava para ler, demorava para copiar, demorava para entender! O que fazer com Lilito, um caracol tão devagar quanto bonito?
Desesperada, Dona Aranha conversou com a diretora, e Lilito foi mandado para outra sala... ficou junto com as lesmas e as tartarugas... Mas aquela sala era chamada por todos os meninos da escola de “a sala dos pamonhas”! Sala dos p amonhas! Sala dos melecas! Sala dos burros! Essa era a triste fama daquela classe, e nenhuma professora queria trabalhar com eles... Trabalhar com aquela classe dava fama ruim para as professoras! Isso era o que elas pensavam.
Até que um dia, chegou àquela escola uma professora diferente. D-I-F-E-R-E-N-T-E? Diferente como? Diferente por quê?
Bem... diferente por várias razões. Primeiro, porque era uma minhoca. E minhoca não tem cara de professora. Diferente, porque trazia no rosto um sorriso do tamanho do mundo. Maior que o mundo: um sorriso do tamanho do coração dela! Ela se chamava Dona Lúcia e era a própria luz de alegria, brilhando naquela escola. E ela acreditava que toda criança pode aprender. É só ensinar do jeito certo. E o difícil é descobrir esse jeito! Dona Lúcia fez questão de dar aulas para a sala dos pamonhas !
Quando chegou lá, viu que todos estavam desanimados, com cara de sono, só pensavam na merenda. Eles mesmos não acreditavam que podiam aprender! Sabem o que Dona Lúcia fez? Foi logo contando uma história! Histórias acendem olhinhos no mundo inteiro. E lá também! Os bichos ficaram fascinados, porque ela fazia gestos, imitava vozes, cantava! Que beleza!
Era uma história de gente que queria encontrar um tesouro. Ele estava escondido num lugar cheio de armadilhas, mas todos foram tentando, juntos, até conseguirem. Quando terminou a história, Dona Lúcia disse:
— E vocês? Gostariam de encontrar um tesouro também?
— Mas é claro que nós queremos!, responderam todos.
— Pois nós vamos procurar um tesouro: O tesouro é ler e escrever.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Hoje...


Hoje estou mais feliz...
Percebi que a felicidade está nas coisas simples da vida, no sorriso de uma criança linda que acorda, olha pra você e diz: "Mamãeeeee, eu te amoooo" apertando sua bochecha.
Ser feliz é agradecer por estar vivo, respirando, com saúde, e saber que ainda que você acredite não ter amigos, há um GRANDE AMIGO que sempre está por perto. E que sua presença se manifesta visivelmente nos olhares, no sorriso das pessoas que você gosta, mesmo que penses que elas não gostam de você.E se você gostar sem esperar reciprocidade, já é um bom passo pra evitar frustações e decepções. Decidi que de agora em diante não esperarei mais dos outros, vou fazer minha parte. Hoje, isso me faz feliz.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Alegria de viver



Nossa vida é inconstante...tem dias que estamos péssimos, se pudesse, enterraria o pescoço como fazem os avestruzes e não enxergaria o mundo lá fora.
Há dias em que estamos felizes, e vimos que a vida não é assim tão má...
Hoje,estou de bem com a vida, percebi que há mais motivos para sorrir que para chorar.
Sei que o choro ainda virá, é que reconheço minha humanidade. Mas vivendo a cada dia, bastando a ele o cuidado, pois o amanhã não sei se virá, viverei intensamente. Hoje sou feliz!!!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Para uma pessoa querida


Sabe, é difícil pra mim admitir meus sentimentos, sou uma pessoa cismada, desconfiada, como diz meu amigo Renan,ainda bem que é pequena...porque é bruta!!!!
Sou mesmo e é duro ter que admitir, reconhecer a falta que sinto dos momentos que vivemos, da confiança que sempre tive em compartilhar minha vida e já não faço mais...
Talvez eu tenha me afastado, talvez você. Posso com certeza ter te magoado, e fui magoada por ti, e essa mágoa está doendo tanto. Palavras não ditas, gestos não concretizados, reciprocidade esperada e que não chegou...Queria ter a coragem de dizer tudo o que está guardado aqui dentro, me ferindo, me afastando, mas não consigo...Ainda não.
Reconheço que se sinto isso é porque você ainda é importante na minha vida e se sinto falta, saudade é porque como diz Nelsinho Correia:
" Só se tem saudade do que é bom,
Se chorei de saudade não foi por fraqueza,
Foi porque amei.
E se eu amei, quem vai me condenar?
Se eu chorei, quem vai me criticar?
Só quem não amou, quem não chorou,
Quem se esqueceu que é um ser humano,
Quem não viveu, quem não sofreu,
Só quem já morreu... e se esqueceu de deitar"

Frio


Agora lá fora faz um frio...uma vontade de ficar na cama, enrolada ao cobertor e dormir....
Descansar.
Ando me sentindo cansada, com sono, e a temperatura parece que contribui ainda mais rsrsrs.
Me sinto cansada de coisas, de pessoas, de situações das quais gostaria de mudar.
Me sinto cansada do egoísmo, da falta de honestidade, de não conseguir falar a verdade, por ter medo das conseqüências...
Me sinto cansada de estar cansada e não conseguir descansar...

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Casinha Branca 2

Sabe quando uma canção diz exatamente o que você gostaria? Quando ela descreve teus sentimentos?
Eu tenho andado tão sozinho ultimamente
Que nem vejo a minha frente
Nada que me dê prazer...
Às vezes saio a caminhar pela cidade
À procura de amizades
Vou seguindo a multidão
Mas eu me retraio olhando em cada rosto
Cada um tem seu mistério
Seu sofrer, sua ilusão...
Seria tão bom...

Casinha Branca


Eu tenho andado tão sozinho ultimamente
Que nem vejo a minha frente
Nada que me dê prazer
Sinto cada vez mais longe a felicidade
Vendo em minha mocidade
Tanto sonho perecer
Eu queria ter na vida simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer
Às vezes saio a caminhar pela cidade
À procura de amizades
Vou seguindo a multidão
Mas eu me retraio olhando em cada rosto
Cada um tem seu mistério
Seu sofrer, sua ilusão

Ainda bem

Ainda bem que tenho você ao meu lado,suportando minhas chatices, sorrindo pra mim e tentando me fazer sorrir...pelos menos exteriormente, porque por dentro nem sempre está sendo assim...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Para refletir


Os sonhos não determinam o lugar aonde você vai chegar, mas produzem a força necessária para tirá-lo do lugar onde você está.( Augusto Cury)

terça-feira, 20 de julho de 2010

Dia da Amizade


Ando me perguntando por aí...Mas afinal o que é amizade? Tenho verdadeiramente amigos? Consegui eu na minha mísera pequenez construir amizades?...
não sei... só sei que li uma coisa que me chamou a atenção..." Só os amigos traem, os inimigos frustam" essa frase de Cury do livro o vendedor de sonhos me fez refletir que talvez não tenhamos dimensão real do que é ser amigo e de como ser amigo.
então fiquei na dúvida quando aos meus questionamentos anteriores, e continuo duvidando...mas ainda assim aos que chamo de amigos...Feliz dia internacional da amizade

O vendedor de sonhos


Acabei de ler o segundo livro de Augusto Cury " O vendedor de Sonhos e a revolução dos anônimos" é impressionante como nós seres humanos temos a incapacidade de olhar as pessoas além das aparências... Vivemos em uma sociedade injusta e nossos valores que tanto nos vangloriamos de ter caem por terra, quando nos damos conta de quem realmente somos, se é possível dizer mesmo quem somos.
A vida é como uma peça teatral, é o show dos shows.Quando encerramos no teatro do tempo o último ato da existência no palco de um túmulo, o show não se interrompe, o espetáculo continua na platéia em lágrimas...( Cury)

domingo, 2 de maio de 2010

Sem alarde

Vivemos a maior parte do tempo tão mergulhados em nossos afazeres e preocupações que nem percebemos as maravilhas que a vida nos oferece a cada dia, nas formas mais simples.

As dificuldades são enormes, nossos caminhos, ás vezes, parecem se fechar e não vemos que a natureza produz, silenciosamente, pequenos milagres a todo instante.

Os noticiários da TV exibem a violência, a corrupção, a catástrofe, o sofrimento, entretanto, as transformações mais belas em nossa vida acontecem sem serem notadas, e os momentos de maior alegria que vivemos não viram notícia.

A maldade humana é como a tempestade à noite. Por mais terrível, escura e longa que pareça cederá, mais cedo ou mais tarde, à luz do novo dia, que chega serenamente, representando as novas oportunidades de reconstrução da nossa paz interior.

Não se impressione, pois, pela maneira como crescem a vaidade, a mentira, a hipocrisia e a iniquidade no mundo que nos cerca, no fundo, todo mal nasce da ignorância, há homens "cheios" da cultura e do saber do mundo que ignoram a paz e desconhecem o amor.

Caminhante, ilumina o teu horizonte com pequenos gestos de bondade. Por menores que pareçam, são mais fortes do que toda a escuridão reunida.

Projeta luz sobre a tua própria dor, passando a enxergá-la como oportunidade de crescimento e renovação.

Perceba que o arco-íris nasce do confronto entre a luz do Sol e o que chamamos de "tempo ruim". A chuva, ou o "tempo ruim", é o precioso instrumento da natureza, a fim de renovar a vida.

Espalha o otimismo , enquanto puderes.

A centelha de esperança que, hoje, acendemos no coração de alguém poderá ser, amanhã, um farol a guiar nossos planos quando estivermos perdidos nas tormentas da vida.

Semeia o bem, a paz e a felicidade a todos aqueles que te rodeiam, mas sem fazer-se notado e assim, a felicidade entrará devagarinho em tua vida, sem fazer alarde.

Um anjo chamado Mãe

Uma criança pronta para nascer, perguntou a Deus:
- Senhor, dizem que descerei para a Terra amanhã, mas como vou viver lá, sendo assim, tão pequena e indefesa?
E Deus falou:
- Entre muitos anjos, eu escolhi um muito especial para você. Esse Anjo está lhe esperando e tomará conta de você.
A criança, curiosa, continuou:
- Mas, me diga uma coisa, Senhor, aqui no céu eu não faço nada, a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz...como será lá na Terra?
E Deus, pacientemente falou:
- Seu Anjo irá cantar e sorrir para você. A cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu Anjo e será feliz.
A criança queria saber mais e perguntou:
- E como vou entender, quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas da Terra falam?
E Deus respondeu:
- Com muita paciência e carinho, seu Anjo vai lhe ensinar a falar.
A criança quis saber mais:
- E o que vou fazer quando eu quiser falar contigo, Senhor?
Deus disse:
- Seu Anjo vai juntar suas mãos e lhe ensinar a orar.
A criança, preocupada, perguntou também:
- Eu ouvi dizer que na Terra existem homens maus. Quem irá me proteger dos perigos?
Deus, então, respondeu:
- Seu Anjo irá defender você, mesmo arriscando sua própria vida.
A criança queria saber muito mais e falou:
- Então serei sempre triste porque não o verei mais, Senhor!
Deus disse:
- Seu Anjo sempre irá lhe falar de Mim. Vai lhe ensinar a maneira de vir a Mim. E Eu, sempre estarei dentro de você!
Nesse momento, havia muita paz no Céu, mas, as vozes da
Terra já começavam a ser ouvidas.
A criança, apressada, pediu carinhosamente a Deus:
- Oh, Deus! Se eu este é o momento de ir para a Terra, por favor, me diga...qual o nome do meu Anjo?
E Deus respondeu:
- Você chamará o seu Anjo de: MÃE !

A idade de ser feliz


A Idade de Ser Feliz

Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.
desconhecido