Certas coisas que acontecem em nossa vida são exclusivamente obra do acaso, outras não.
Essas, fazem parte de nossa condição ou opção de escolhas que temos, e da coragem necessária para permitir ou impedir determinadas situações.
A medida que amadurecemos, conhecemos a nós mesmos e percebemos nossa limitação e a partir daí, começamos a nos olhar no espelho e enxergar quem somos ou o que queremos ser.
Vamos dando passos e enfrentando a nós mesmos, percebendo que não podemos mais agir conforme o que os outros esperam de nós, agiremos então como nós achamos ( conforme a consciência das consequências que nossas escolhas podem trazer) que devemos agir.
Creio então que a partir desde passo você consegue dar um rumo a sua vida e dizer Sim ou Não, sem que isto te faça mal. Aí, consegue se falar a verdade sem necessidade de ficar preocupado com o que o outro vai pensar ou como ele vai ficar com aquilo que foi dito. Certamente, até a verdade mais cruel se for dita de forma inteligente, educada e verdadeiramente sincera, não mata, nunca matou. A forma de falar é que as vezes machuca, mas a verdade em si não, essa não.
Mas você também pode reservar-se ao direito de silenciar e é preciso respeitar a opção pelo silencio de cada um.
Às vezes o silencio pode até inquietar mais do que a fala...
A vida é um eterno aprendizado,falar, calar, escutar ensurdecer-se são opções necessárias em determinadas circunstancias a que somos submetidos cotidianamente.
No entanto, começo a perceber que tais ações precisam ocorrer por vontade própria, é a tal faxina interior e a necessidade de jogar fora aquilo que para você, não serve mais, como disse Mary, se faltar coragem, fure o bolso....
2 comentários:
Li todo o seu texto balançando a cabeça positivamente! Concordo plenamente com tudo! A parte do acaso... gente, eu não acreditava nele! Mas como ele determina muita coisa... é a tal sorte, a oportunidade, que bate na nossa porta (geralmente uma vez) e a gente tem que estar bem atenta.
Fura mesmo Véu. A vida em si já traz pesos demais que são inerentes a ela, e dos quais não se pode fugir tão facilmente. Deixemos partir o que a nossa birra teima em abraçar. Eu estou com todos os bolsos furados. Tenho ficado mais leve, mas ainda há muito a perder...
Beijo
(kd vc no ultimo post????)
A dúvida na maioria das vezes é cruel, mais temos que arriscar sempre!
Bjãoooo
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